domingo, 27 de abril de 2008

Será? + Mutantes



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Ontem aconteceu a Virada Cultural, aqui em São Paulo.

Consegui vir apenas um show, que era o que mais me interessava e que eu poderia ver. O show dos Mutantes foi divertido, apesar da falta de Arnaldo Baptista na banda. E ele faz muita falta.

Mas foi um show interessante de se ver. Descobri que gosto até demais de Bat Macumba e Dune Buggy até que é ótima ao vivo. Já as do segundo disco continuam não me agradando muito (no caso foram tocadas "Dom Quixote" e "Não Vá Se Perder Por Aí", além de "Caminhante Noturno"), apesar de eu ter pulando em alguns momentos.

Mas a maior bola fora do show foi a música nova. A única coisa boa nela foi a parte dissonante, com um daqueles brinquedos que dão risada. Divertido. Acho que durante os solos não harmonicos eu era a única pessoa que estava gostando, pelo menos na minha frente. Não gostei muito do final de Panis Et Circences (o bis), que poderia ter sido muito melhor e mais apocaliptico do que foi (começou devagar e depois de três crescendos parou naquilo e nada de virar um caos). Tirando isso, Sérgio Dias é Sergio Dias. Valeu a pena me embrenhar pela São João atrás de um bom lugar no meio da platéia.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Liberdade!


Ontem fui ao bairro da Liberdade. Nunca tinha ido lá antes e fui pra encontrar alguns amigos meus. Jogamos sinuca, jogamos conversa fora.

Mas o que me chamou a atenção foi a arquitetura do lugar. Não é tão bonito, nem tão limpo. É um lugar estranho mas achei muito legal. As pessoas não são as melhores pra se conversar, mas ainda assim o lugar tem seu charme.

A coisa mais legal de lá são os lustres, sem duvida!

Posto uma foto deles mais tarde.

Se tivesse tempo, passaria mais tempo pela praça da Liberdade. Marcarei um show lá, aguardem.

Ps: esqueci quem é o autor da foto, mas não é minha.

sábado, 19 de abril de 2008

8~16-bit rlz (I'm the Eggman)

Eu me lembro de passar tardes e tardes jogando meu Megadrive... Incontáveis horas gastas com Sonic 2, Quackshot, até Barney. Por sinal, ainda guardo meu 16-bit e estou querendo comprar um controle pra ele (pois o meu sumiu!).

Mas os tempos são outros. Hoje todo mundo gosta de MP3, os jogos tem trilhas elaboradas e parecidas demais com os filmes. Cadê aquelas músicas chatinhas e que dilaceravam nossos ouvidos? Poxa, se tem uma coisa que eu amava no Sonic eram as músicas. Do primeiro jogo eu lembro quase todas de cor. Aliás, meu jogo favorito de todos os tempos é a série Sonic (desde o 1 até o 3 & Knuckles, inclusive o Pinball e o 3d Blast). Até hoje eu posso passar horas jogando aquele porco espinho azul por cima do Robotinick.

E essa minha paixão pelo Sonic talvez tenha moldado meu gosto musical. As músicas eram tão New Wave! Me influenciaram tanto que acabei por conhecer o 8-bit People (já comentado por esse blog uma vez).

Essa semana foi um marco da evolução musical do Axis Reverb por duas coisas:
Conheci o LSDJ (baixei uma versão demo desse jogo)
Conheci o TFM Music Maker

Por conta disso agora posso compor músicas em 8 e 16 bits. Mas quero evoluir eles. Colocar guitarra em cima, cantar... Vou repaginar as músicas do Axis pra serem compatíveis.

Aposto nesse tipo de som por dois motivos:
1 - É divertido. A nossa geração (pelo menos a minha) foi criada na base dessa geração de videogames como o Megadrive e SNES. A grande batalha Mario vs Sonic que hoje morreu. Eu pelo menos gostaria de voltar a essa época tão legal na qual os jogos eram bobinhos e me divertiam de verdade. Quem nunca passou horas jogando Sonic ou Mario? Metroid ou Zombies Ate My Neighbours? Fazendo esse tipo de som é como se eu pudesse resgatar esses momentos.

2 - É diferente. É uma nova fronteira que está só esperando pra ser aberta.

Só me faltará tempo pra fazer isso. Vamos ver. O meu disco Candy Flower Napalm está implorando pra ser reescrito nesse modo gameboy/megadrive.

Aguardem.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

RIP Heroes.

Só um pequeno post pra celebrar certos heróis meus que hoje são apenas fantasmas.

John Lennon
Ian Curtis
Syd Barret
Tony Wilson
Klaus Dinger.


Descansem em Paz.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Gary Numan


Sempre acreditei que ele era um doido. Já havia ouvido certas histórias de que ele havia comprado uma arma e se trancado em casa, atirando contra a própria tv (mas acredito que devo ter errado de músico). Incrível como uma visita ao Wikipédia mudou minha maneira de ver esse artista que moldou, sem querer, um estilo que foi perpetuado por Trent Reznor. Gary Numan é o pai do Industrial como o conhecemos hoje.

Conhecido apenas pelo seu grande hit "Cars", Numan tem uma discografia bastante extensa para ser considerado um one hit wonder. Cars é seu grande hit, mas não sua única música de sucesso. Ouvi os três primeiros discos dele e noto muito do que o Nine Inch Nails fez e ainda faz um pouco. É um synthpop mais pesado, mais sombrio. Numan era conhecido, nos dois primeiros discos de sua carreira, como Tubeway Army, a banda formada por ele, seu tio Jess Lidyard e Paul Gardiner. Após o disco homônimo (que contém muitas músicas ótimas, como exemplo "Listen to the Sirens") e o aclamado "Replicas" (que é um disco, digamos, cyberpunk), ele lançou "The Pleasure Principle", que contém seu maior hit. A diferença é percebida: No primeiro disco vemos um pós-punk baseado na guitarra e baixo. Já no Pleasure Principle o sintetizador (no caso moog) é mais predominante.

Gostaria de ouvir os outros discos de Numan. São mais de 20 discos em 30 anos de carreira. Pra começar, recomendo apenas os primeiros. Minhas faixas recomendadas são: We Have a Technical, Are 'Friends' Electric?, Listen to the Sirens, We are so Fragile, M.E. (que foi sampleada pelo Basement Jaxx na faixa Where's your Head at?) e Steel and You. Se não, continue só ouvindo Cars! ;)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Roland CR 78


Finalmente estou aprendendo a usar o FL Studio.
Nele tem os templates de baterias eletrônicas (Drum Machines) e eu usava o da famosa TR-808, mas para as próximas músicas do Axis Reverb eu resolvi mudar. Eu andava usando o template de Electro, mas tampouco deixava o som mais anos 80. Lendo sobre synthpop eu descobri que a bateria favorita deles era a Roland CR-78. Não é a perfeição em bateria, mas tem um som único. As próximas composições terão como acompanhamento a CR78. E ela não é tão feia, eu acho! Serve até de enfeite se um dia ela quebrar.

Um exemplo da CR78 em músicas bem sucedidas:
"Heart Of Glass" da Blondie (a bateria faz aquele sonzinho logo no começo de maracas) e muitas do Orchestral Maneouvres in the Dark, principalmente o primeiro disco deles (criativamente auto intitulado OMD) e em especial a faixa "Electricity", uma das minhas favoritas.