quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
Thom, Suede, Moz...
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
Projetos pra 2007
1 - Fazer um album de Indietronica. (isso vai ser complicado, ceis não sabem quanto)
2 - Fazer um album Folk.
3 - Terminar o Single.
4 - Consertar minha vida no aspecto relacionamentos.
5 - Escrever mais nessa porra. Um jornalista tem que treinar em algum lugar, né?
No próximo post vou comentar alguns discos que eu andei ouvindo.
I promisse ;)
Se eu não voltar até ano que vem, feliz ano novo pra todo mundo. Ou não.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
Sem titulo
To meio sem tempo e sem vontade de comentar os discos aqui.
Então por um tempo, sem posts.
Logo mais estou de férias, ai dá pra postar com mais vontade aqui.
Enquanto isso não acontece:
www.myspace.com/axisreverb
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=21357047
http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=57626
Té a próxima.
terça-feira, 31 de outubro de 2006
VHS or Beta - Night on Fire
Faixa a Faixa:
1 - Night on Fire: Faixa título sensacional. Repare na guitarra penetrante a lá Bernard Sumner e a bateria eletronica Duran Duran. Sim, parece cópia, mas não é. As influencias são evidentes mas não se deixa levar por isso, a música diz por si só "Vamos botar fogo na noite". Pra levantar a galera é só jogar ela.
2 - You Got Me: Esse riff me lembra alguma coisa, não consigo lembrar o que... mas ok, como já é bem explicito, o disco foi feito pra dançar mesmo, e pra ajudar o vocalista Craig, com sua voz que é um misto de Robert Smith com Simon Le Bon, deixa o disco mais 80's nos anos 00 possivel. O baterista Mark também é muito bom, as batidas sincronizadas perfeitamente são ótimas. Aliás, tudo é bom hahaha.
3 - Night Waves: Instrumental. E quem precisa de letra pra cantar junto e dançar? Tá, a palavra dançar aparecera quinze mil vezes nesse review, mas não tem outro jeito. Tá, balançar o esqueleto, remexer os quadris, e etc... não, deixa dançar mesmo hahaha ta bom.
4 - The Melting Moon: Sinceramente, a menos foda do disco. Bem The Cure, dançar e chorar ao mesmo tempo! hahahaha.
5 - No Cabaret!: É, essa foi feita pra cantar junto. O riff do baixo já te denuncia isso, logo na intro da música. NO CABARET! Tum Tum Tum Tum...
6 - Forever: Gosta de Daft Punk? Então, achou uma música que poderia ter muito bem sido escrita pelo duo francês. Faixa espetacular com uma letra de apenas 4 palavras repetidas até o fim "Forever, All Night Long" e com direito a vocoder! Quer mais o que? Ah, só faltaria a guitarrinha shaft e as palminhas? Pois é, estão inclusas no pacote! Minha favorita até a hora que escrevo essa humilde resenha. Dance então pra sempre, a noite toda.
7 - Alive: Intro bem Interpol de ser, lembra de longe o Futureheads e tal, mas logo a música cai no clima e volta ao dançante. A bateria aqui é bem legal, new wave total! E o refrão? Perfeito! Cantarolavel ao extremo... sing and shout lalalalalala...
8 - Dinamize: Riffs bombásticos! recorda bastante Daft Punk, mas não tanto quanto a Forever, tenha certeza disso.
9 - The Ocean: Se a voz dele não te lembrar a do Robert Smith aqui, desculpa, mas você tem um péssimo ouvido. A voz do Craig irá te remeter aos anos 80, sem dúvida. E sem lembrar Ian Curtis, o que já é um passo enorme!
10 - Irreversible: E pra fechar com cadeado e chave e corrente de ouro, uma faixa instrumental que te fará viajar até a terra onde John Travolta é deus. Piadas a parte, a faixa é uma iprovisação no estúdio, e como toda improvisação boa você nem percebe o tempo passar. Os seus 9 minutos podem te assustar, mas a faixa é espetacular, você vai ouvir até o final e vai querer ouvir de novo (o que é óbvio, já que qualquer coisa feita com a alma acaba se tornando algo extraordinário)!
Como todo disco que eu resenho, press repeat! Só pra compensar eu vou fazer resenha de algum disco que eu não goste tanto depois. Chega de bandas que eu amo aqui né! XD
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Cansei de Ser Sexy - CSS
Qual a banda brasileira que atualmente é famosa lá fora mais até que o Sepultura? Sim! As garotas (e o cara) tão estourando lá fora mas, como sempre, no Brasil nada sobre eles. A banda paulistana surgiu como uma brincadeira e acabou ficando séria. A fama cresceu por conta dos famosos fotologs (que eu abomino, mas blz hahaha) e por conta do Trama Virtual. Assinou contrato com a Trama após dois EPs e pela quantidade de pessoas que baixavam suas músicas no site. Lançaram a versão brasileira do disco Cansei de Ser Sexy e um EP chamado de CSS Suxxx. Alguns videoclipes depois, a banda firma contrato com a famosa Sub Pop (sabe quem é a Sub Pop? Seattle, Grunge e Nirvana te lembram alguma coisa?). E sim, estoura lá na gringa, fazendo show até com Walter Mercado e Oprah (hahaha que piada sem graça).
O som da banda é totalmente despretensioso, tem uma pitada de New Wave com Electro e um saborzinho do Pós-Punk embutido por ae (ou vc acha que Strokes criaram aqueles riff do nada?). Mas como os gringos sabem o que fazem, a versão gringa do disco de estréia é simplesmente perfeito. Tira toda a baboseira do disco da trama (como Poney Honey Money, baladinha bem chatinha) e inclui duas faixas do EP, que são CSS Suxxx e Patins. Só acho que faltou a acho um pouco bom na versão gringa, que apesar de ser cantada em português eu acredito que deva fazer sucesso nos shows. Mas vamos lá!
Faixa a Faixa:
1 - CSS Suxxx: Faixa introdutória, bem início de show. Si És És Sâcs! Se não te lembrar da década de 80 e as bandas de New Wave......
2 - Patins: Apesar do nome em português, a faixa é cantada em ingles e é minha favorita do disco. O riff bem a lá Strokes predonima a música, e a voz da Lovefoxxx é demais. Adriano (que é o multiinstrumentista da banda) canta uma parte e dá o tom informal da música, pode perceber. Como no disco inteiro, você vai sentir vontade de dançar.
3 - Alala: O videoclipe novo é sensacional!!!! A faixa é bem construída, baixo estilão electro e melodia cantarolavel ao extremo. Alala Alala, alguém me avisa quando for bom parar de fazer a íntima. Clica no nome e assista!
4 - Let's Make Love And Listen To Death From Above: Faixa dançavel, new wave revisitada total! Cantarolável ao extremo. Mas fazer amor ouvindo Death From Above? Ah, sei não! Clica no nome e assista!
5 - Artbitch: Bateria bem tribal, pós-punk!!! Ela falando que é uma artista, uma artbitch hehehe Tiração de sarro total. Rocker pra caramba, ao fundo se ouve os tecladinhos e tal, faixa boa!
6 - Fuckoff Is Not The Only Thing You Have To Show: Dessa faixa eu gosto bastante dos efeitos e tal, do tecladinho bem electro, da letra também! Foda-se não é a única coisa que você tem pra mostrar...
7 - Meeting Paris Hilton: O famoso trocadalho do carilho com beach e bitch (Do you like the beah, bitch?)! Porque ninguém pensou nisso antes? (ou pensaram e eu não sei?) Depois de I Wanna Be Your J Lo só podia falar da bitch mais bitch de todas: Paris Hilton. Essa faixa sim é electro total, com um refrão bem up! Miss Kittin que nada! CSS Rlz!
8 - Off The Hook: Hm, faixa poderosa! Riff potente pra cacete, baixo hipnótico, bateria cool... não tem muito o que falar, ouça e sinta o riff entrando pelos teus ouvidos e demorando dias pra sair... Clica no nome pra ver o clipe!
9 - Alcohol: Essa é totalmente New Wave amarelo limão! Tem até gaita na música, olha só! A música é um convite ao alcool, coisa do mal! E a voz do Adriano casa legal com a da Lovefoxxx, muito boa essa faixa!
10 - Musik Is My Hot Hot Sex: Outra que eu adoro, essa faixa é simplesmente demais. Começa cantada em ingles, com a letra mais adoradora da música! As melhores frases são "música é meu amigo imaginário" e "música é minha cama King Size"! Letra ótima! Hino à música! E a parte em português é então mais sensacional! "Debaixo do lençol ele gemia em Ré Bemol"! Cara, como ninguém nunca pensou nisso? O finalzinho new wave é perfeito também.
11 - This Month, Day 10: E pra fechar maravilhosamente bem o melhor disco de estréia na gringa de uma banda brasileira: Esse mês, dia 10. Minimalista, pós-punk passou de novo por ae. O refrão é aquela coisa Disco Music, "I'll Be Rich Only With You"... sensacional. Acho que já tá bom por aqui!
Po, eu to puxando o saco do CSS, mas po, é uma banda paulistana, brasileira, que tem um som a lá New Wave/Pós-Punk (mais new wave). E tem a Lovefoxxx!!! Hahahaha. Bom, é isso ae! Som brazuca muito bom, recomendado ao extremo. Mais a versão gringa que a brasileira, vale ressaltar. A brazuca é chatinha, tem coisas que não deviam ter entrado, como eu já disse antes. A versão grigna acaba com esses defeitos (Poney Honey Money) e deixa redondo (vide Patins)! Ouçam! Disco 5 estrelas total!
PS: Sabe o porque desse amarelo limão? É uma das cores oficiais do novo estilo hypeado pela gringa, o New Rave. "New Wave anos 00?" Exatamente
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
Can - Tago Mago
1 - Paper House: Pra começar bem, vem essa faixa sensacional! Começa suave e ai vai se intensificando. E fique atento aos acessos de insanidade de Damo Suzuki. No meio da música tem um interlúdio minimalista muito FODA! E as mudanças de clima (de indiano pra rock pra insano) da música deixam ela mais humana possivel, diferente do prog que eu conheço (que faz o contrário, eleva aos céus e aos deuses). E o final da música: Insana! O clipe que tem no youtube é demais, eles tocando ao vivo, dá pra vocês verem o japonês insano e o baixista maroto (Holger Czukay). Clica no nome da música pra você ver!
2 - Mushroom: Ai já vem, grudada a Paper House, essa faixa com um riff minimalista, só ambientando pro Damo dar seus "pulos". Os gritos dele são impressionantes, contem uma violência climática de cair o queixo. O clipe é muito bom também, clica lá.
3 - Oh Yeah: Então você me pergunta: Cadê o experimentalismo? Eles não são "parentes" do Kraftwerk? Então eu te respondo: Oh Yeah. A parte vocal consiste em três parte: A primeira é a gravação da voz ao contrário, a segunda é ela do jeito normal e a terceira é a letra traduzida pro japones. Uhu. Tudo isso ligado à um riff de baixo perfeito, bateria Apache (como o NEU!) e guitarra fritando. Oh Yeah.
4 - Halleluwah: Se esse riff de baixo não grudar na sua cabeça, você deve ter algum problema! Psicodelia dançante! Prometo que serão os 18 minutos mais bem gastos da sua vida. Várias nuances durante a música, mas ela é basicamente a mesma pelos 18 minutos. Mas você não vai perceber o tempo passar (como a Autobahn). Veja o clipe também! Não tá inteiro, mas tem a parte mais foda.
5 - Aumgn: Ok, aqui a coisa passa um pouco do limite. É quase como o Kraftwerk 2. Ouça avisado de que pode ser sua faixa menos favorita do disco! Isso mesmo, menos favorita, porque é excepcional, bem vanguardista.
6 - Peekin O: Ah, essa música é bizarra! Principalmente no meio dela, quando começa o famoso "Samba do alemão-japoneis doido". Eu gosto dela, fique avisado de que é sem nexo, mas que ainda assim é boa.
7 - Bring Me Coffee or Tea: Termina como começa, calmo, sereno. A minha favorita do disco, sem dúvida. A letra sem nexo já demonstra o nível mental ao fim da viagem que o Can te proporcionou por mais de uma hora. É bem no estilo da Paper House, mas mais indiano, bem fim de trip. Não teria como terminar melhor! Essa faixa completa, como em todo disco bom, o ciclo.
E ae? Como se sente?
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
Afrika Bambaataa & Soulsonic Force - Planet Rock
Poucos discos de outro estilo são considerados divisor de águas no mundo do rock. Esse é um deles, óbvio! Junto com Kraftwerk e com Giorgio Moroder eles moldaram a famosa Dance Music (e aqueles putz-putz melosos) e os três são influencias da minha segunda banda favorita (olha só que coincidencia não?). O legal do Bambaataa é o estilão futurista-zulu-indiano (de indio) dele e do Soulsonic Force (o grupo de MCs que acompanha ele). E outra: Planet Rock tem a moral de samplear uma música do Kraftwerk, o épico eletrônico das estações de trem Trans Europe Express. Nem vou falar muito da trajetória do Bambaataa, mesmo porque eu não apurei porra nenhuma dele, nem um go Google. Só sei que ele era lider de um território no Bronx e que ele já tocou com John Lydon! Ele também foi o idealizador da primeira turne européia de Hip Hop da história.
Voltando ao disco, é eletrônico-disco music-hip hop. Old School total. A marca registrada do disco sem dúvida alguma é a bateria eletrônica, a Drum Machine Roland TR-808, da foto ao lado (a mais famosa aliás, e o motivo, além do preço acessivel na época, é esse disco). O disco é uma coletânea de singles lançados um tempo antes e é essencial para qualquerpessoa que goste tanto de Hip Hop, música Eletrônica e Rock (a famosa banda revoltada Rage Against the Machine fez uma versão pra Renegades of Funk). É só ouvir o disco e sair dançando por aí.
Faixa a Faixa:
1 - Planet Rock: Pérola, jóia, diamante da música eletrônica e da cultura dos samplers. Começa com uns ruidos de platéia, entra a famosa bateria da Roland e então a música invade teus timpanos! E o sampler mais controverso da história depois do Vanilla Ice. Não tenho certeza, mas os alemães robôs quiseram processar o Bambaataa por plágio (claro né), mas não sei, não tenho certeza, falta uma fonte segura. Mas a música é ótima, coloca a casa abaixo, com certeza absoluta! E tem aquela famosa paradinha pra repetir o que o MC canta! Simplesmente um luxo! (hauhauha)
2 - Looking for the Perfect Beat: O titulo lhe é familiar? Sim, Marcelo D2 que o diga! A música é um ode às festas loucas do bronx, onde todo mundo procura a sua batida perfeita. Se interpretar a palavra beat como os Beats interpretavam, ela significa MUITA coisa. Mas não se preocupem, não lembra a música do D2 (pelo que eu me lembro)
3 - Renegades Of Funk: Eu não lembro da versão do Rage Against the Machine, mas deve ser interessante. Essa entrada com as palmas da TR-808 são demais, perfeitas. Nessa música eu imagino aquela molecada dançando break ha! Mó barato!
4 - Frantic Situation: Disco music do Bronx! É isso basicamente o que é o hip hop desse disco. O Hip Hop mais old school é bem isso, uma disco music com o Toasting dos Mcs de Reggae, só que bem tudo bem mais agressivo, pra condizer com o lugar que esses caras viviam. É uma situação frenética mesmo!
5 - Who you Funkin' With?: Isso aqui é a sintese de tudo o que você ouve hoje em dia no mundo do Hip-Hop/Rap. Pesada a música, mas numa pista de dança faz você pisar duro depois. Não é uma das minhas favoritas, mas ok!
6 - Go Go Pop: Ah, essa aqui é a minha favorita do disco depois da Planet Rock. O delay é bem colocado na voz da garota, a bateria é demais (claro, a TR-808 po), os riffs são bem construidos e por ai vai. Vale a pena ouvir o disco só pra chegar nessa faixa!
7 - They Made a Mistake: Bom, essa pra mim é a mais fraca do disco (se essa é a fraca, imagina o resto então). Acho que meu "preconceito" com essa faixa é por ela ser a última e a última sempre fica mais apagada, ainda mais por ser depois da Go Go Pop. A faixa começa com umas risadas, bem no estilão bar e entra aquele riff clichê (depois deles, claro) de Rap/hip-hop. Ah, e acho que eu não gosto muito dessa faixa por ela ser também a mais Rap de todas, gosto das mais dançantes.
Bom, depois dessa, pegue seu sapato vermelho e dance o blu... opa, o Hip-Hop. Recomendo uma banda de Detroit chamada Cybotron, eletônica, pesadona, hip-hop e talz. Missy Elliot sampleou a faixa Clear numa música dela, a Lose Control (acho q o nome é esse, preciso verificar). Ah, e a minha 2ª banda favorita é o New Order, a primeira é fácil de descobrir.
PS: Vou tentar atualizar mais esse blog, mas a preguiça (e os trampos da faculdade) mandam no meu horário. Não prometo nada hein.
domingo, 10 de setembro de 2006
Amnesiac - Radiohead
domingo, 20 de agosto de 2006
Metal Machine Music - Lou Reed
Você acha que Sonic Youth e Jesus and Mary Chain tem muita distorção? Ha, vocês nunca ouviram o Metal Machine Music do Lou Reed (e nem conseguiriam). É um disco pé no saco total. Você conseguiu ouvir? Tá, bem vindo ao clube! Alguns dizem que é realmente um trabalho artistico do Lou (inclusive ele próprio), mas a grande maioria (e muitos criticos também) acreditam que é só um disco pra tirar sarro da gravadora. "Mas então, do que se trata?", você me pergunta! Se trata de DISTORÇÃO E MICROFONIA! Em estado BRUTO! Não tem melodia, não tem baixo, não tem bateria. Só microfonia e distorção. Tudo bem, 2 minutos disso não fazem mal a ninguém, mas UMA HORA E TRÊS MINUTOS DISSO???? Sim, Lou Reed conseguiu. E sem jogar a carreira por água abaixo. Impressionante! O álbum consiste em 4 faixas (no original 2 vinis, 4 lados). Se interessou? Seu masoquista! Ouvidos fracos, se mantenham longe desse disco.
Faixa a Faixa:
1 - Metal Machine Music Part 1: Microfonia e Distorção e Microfonia e Distorção e Microfonia e Distorção.
2 - Metal Machine Music Part 2: Microfonia e Distorção e Microfonia e Distorção e Microfonia e Distorção.
3 - Metal Machine Music Part 3: Microfonia e Distorção e Microfonia e Distorção e Microfonia e Distorção.
4 - Metal Machine Music Part 4: Microfonia e Distorção e Microfonia e Distorção e Microfonia e Distorção. Só que virtualmente infinito.... No vinil era fechado o sulco pra ficar repetindo sem parar.... Infernal não?
Eu falo: BAIXE E OUÇA! Se vc quiser ter noções de microfonia é uma boa aula. Hahaha!
[Post pra zuar mesmo, não tenho o que fazer. Ah, e eu ouço o Metal Machine Music. De verdade!]
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Strangeways, here we come - Smiths
(The death of a disco dancer)
A cena músical inglesa independente nunca mais foi a mesma após essa banda. Morrissey, Johnny Marr, Andy Rourke e Mike Joyce na minha opinião foram a banda que tem a discografia mais consistente de todos os tempos depois dos beatles. Não tem músicas ruins! E esse disco é uma jóia pois é o último dos Smiths. "Strangeways, Here We Come" é o gran finale dos Smiths e o nome foi tirado da prisão Strangeways e adicionada a uma fala de um certo filme. O disco é consistente, com todos os lirismos de Morrisey a flor da pele e toda a parte músical impecável. Esse disco foi lançado após o magnifico The Queen Is Dead. Comparar os dois é até pecado, pois o Queen is Dead é a obra prima dos Smiths e o Strangeways é a jóia da coroa. Esse contêm faixas cínicas, lamuriosas e melancólicas, ou seja, o de sempre dos Smiths. Mas vamos lá, não tem muito o que falar dessa banda maravilhosa. Ouçam o Queen Is Dead!!
Faixa a Faixa:
1 - A Rush and a Push and the Land is Ours: Essa é uma faixa curiosa pois não tem guitarra! =S É isso mesmo, ó leitor. Mas po, grande letra, titulo inspirado pelo poema da mãe de Oscar Wilde (o cara que tava do lado dele no portão do cemitério). Minha favorita do disco.
2 - I Started Something I Couldn't Finish: Glam rock total essa faixa. O mais legal dela é o rosnar furioso de Moz! Só tem duas músicas nas quais ele dá esse rosnado: essa e Hairdresser on Fire (da carreira solo de Moz). Ótima faixa (eu vou falar isso de todas hahaha).
3 - Death of a Disco Dancer: Aqui temos uma faixa que deveria ser canonizada. A letra fala sobre AIDS (os dançarinos de disco nessa época estavam morrendo de AIDS). Melodia vocal perfeita, clima sombrio a la Smiths. Música pesada. Dizem que essa é a prova da influencia dos Smiths no Radiohead.
4 - Girlfrien in a Coma: É, Moz. Pura tiração de sarro essa música, mas é muito boa. O clipe também é interessante, fica repetindo a cena de alguns segundos exaustivamente. Recomendo.
5 - Stop Me If You Think that you've Heard This one Before: Ufa! Hahaha nome grande po! Mas música ótima! E o clipe então? Hahaha Uma piada: Consiste em Moz e um batalhão de cópias dele passeando pelas ruas de Manchester e mostrando lugares iconograficos dos Smiths, como o Salford Lads Club. Faixa clássica Smithiniana, tem todos os "cliches" deles. Ótima, ótima, ótima! Ah, curiosidade sobre o clipe: No Reino Unido o mesmo clipe dela é usado para a "I Stated Something I Couldn't Finish".
6 - Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me: Música melancólica. Começa com ruidos de pessoas e com os acordes de piano. Ai evolue praquele tipo de música em que ou você se afunda na cadeira ou dança com alguém. Música lindissima.
7 - Unhappy Birthday: Eu ainda vou cantar essa música pra alguém. É uma música cínica falando que a pessoa é má e mente e por isso deseja um infeliz aniversário e que a pessoa morra. O curioso é o fato da música ser pra cima, uma melodia alegre e uma letra tão má! Não que tenha ficado ruim, mas é curioso não?
8 - Paint a Vulgar Picture: Essa é espetacular. O cínismo presente em Frankly Mr. Shankly evolui e acaba nessa letra. Ela fala sobre um artista que vai ter suas músicas relançadas pra tentar devolver a carreira do tal artista e Moz fala o quão ridiculo é isso e que ele poderia ter evitado, mas que a fama é mais tentadora do que parece.
9 - Death at One's Elbow: Com certeza, a mais fraca do disco. É muito legal mas repetitiva do modo ruim.
10 - I Won't Share You: É o fim. Literalmente. É quase uma The End, do Abbey Road. Música linda, dizem que é a carta de despedida de Moz para Marr. É aquela música pra sentar no sofá e pensar sobre a vida.
Recomendado. Volto logo mais pra outro review de algum disco bom que eu estiver ouvindo nessa semana que vêm.
segunda-feira, 31 de julho de 2006
EVOL - Sonic Youth
Mas não tenho o que dizer. Só que eu terminei meu home-made EP e que logo estarei disponibilizando em CD. Com capa e tudo.
Voce pode ouvir minha "banda" no:
sábado, 22 de julho de 2006
NEU! 2 - NEU!
sexta-feira, 21 de julho de 2006
Considerações, Parte I
Novidade músical, divisores de águas, etc... Músicas que até então não existiam e que se tornam padrão. Esse é o assunto de hoje, pessoal que lê esse troço. Vou fazer minhas considerações sobre três discos que deviam estar em todas as prateleiras de quem curte a boa música. Todo fã de música alternameba (leia-se essas bandas novas como Franz Ferdinand ou bandas dos anos 80 como Joy Division, Bauhaus e etc.) devia ter. Sem esses três discos, tenha certeza que o rock não estaria na missa de sétimo dia ainda. Já teria virado poeira.
O primeiro é o Low, de David Bowie, que saiu em 1977. Todo aquele esquema Lado A, Lado B. Lado A são as rocker songs, impulsos sonicos de sintetizadores e aquela mixagem perfeita da bateria na sound and vision; o Lado B sendo músicas intimistas, introspectivas, soturnas e todos os adjetivos que você poderia usar se tratando de Joy Division ou The Cure (só pra constar: eu não uso tais adjetivos pra essas bandas, mas a imprensa e "fãs" em geral sim). São músicas com um novo alcance, um novo padrão, uma nova sonoridade. Junções, simplesmente. A+B+C=L. Junção do rock, krautrock, vanguarda eletronica e o pop. Junção do antigo para a criação de algo extremamente novo. O mundo seria diferente sem esse disco, pode ter certeza. Se Bowie cantou Let's Dance nos anos 80, agradeça a esse disco.
O segundo é Metal Box, do infame Public Image Ltd do senhor John Lydon, lançado em 1979,. Se Peter Hook hoje pode fazer suas piruetas no baixo com o New Order, é por causa do PiL e de seu baixista Jah Wobble. O PiL foi a primeira banda a realmente querer colocar o baixo onde ele deveria estar no rock: na frente. E esse disco é o exemplo perfeito disso. Os riffs de baixo desse disco são os mais bem estruturado e inteligentes que você provavelmente já ouviu. Se você não balançar a cabeça nem sentir vontade de dançar com esse disco, você tem problemas. O espirito do Metal Box pode ser definido pelo nome de uma faixa: Death Disco, ou Disco (Music) da Morte. Como disse um amigo meu: "Imagine John Travolta e Olivia Newton-John zumbis dançando naquele tablado dos embalos de sábado a noite, só que num cemitério daqueles de filmes". Bom, não com essas palavras, mas o sentido é esse. E o disco é assim. Joy Division talvez não fosse o mesmo sem esse grande album.
O terceiro é Amnesiac, do Radiohead, lançado em 2001. Bom, porque esse disco e não o Kid A? Ou o OK Computer? Kid A é muito bom, fiquei realmente em dúvida, mas apesar de toda a novidade, não se compara ao Amnesiac. OK Computer é chato e é a adolescencia do Radiohead acabando. O Kid A é a fase pós-adolescencia, dos 18 aos 20 e poucos. O Amnesiac sim, é o disco mais maturo que eles fizeram. E mais abrasivo, mais dificil de engolir. Abre com uma música bem a lá Kid A e fecha com uma música ao velho estilo cabaré, mas atualizado pra versão novo milênio. E no meio? Duas ou três baladas, experimentalismo com músicas invertidas, uma nova versão para uma música do Kid A e mais algumas músicas não-convencionais, mas nem tanto. Bem ao nome da primeira música, as faixas são "embaladas como sardinhas em uma lata amassada". É a evolução do garoto A. A única coisa que me deixa triste é que esse disco não virou padrão (nem o Kid A). Não virou padrão porque ninguém tem coragem de repetir isso. Não virou padrão porque ninguém vai botar a cara pra bater fazendo um disco assim. Não virou padrão porque parece que ninguém consegue fazer algo parecido diferente (se é que me entendem). É uma pena, pois eu acredito que esse deveria ser o futuro do cadaver do rock.
Mas ainda acredito que algum garoto com idéias na cabeça pode mudar o padrão, de novo. Como Ian Curtis fez, como Jim Morrison fez, como Kurt Cobain fez, como Thom Yorke tenta fazer. Mas isso é assunto pra outro post, os anti-heróis músicais que eu tanto gosto.
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Kung Fu Series, Part 1
sábado, 8 de julho de 2006
Labirinto - Jim Hensson (filme) / David Bowie (LP)
(Onde estaria o Minotauro???)
O filme é o seguinte: Sarah (Jennifer) é uma garota sonhadora que gosta de fantasiar a vida. A primeira cena é ela declamando uma parte do livro fvorito dela (que não por acaso se chama Labirinto e é sobre duendes). Só que ela tem um "problema": ela tem que cuidar de seu irmãozinho, Toby. Mas um dia ela se enche e pede para que os duendes levem seu irmãozinho. Nessa hora, eis que surge nosso amado David Bowie no papel de Jareth, o rei duende e fala pra Sarah que vai levar o pequeno Toby como um presente. E assim Sarah parte em busca de Toby por entre o Labirinto. E no caminho ela encontra vários obstaculos e 3 amigos: Hoggle, Ludo e Didymus (hahaha esse ultimo é demais! Bem a lá Muppets. Ah, ele tem um cachorro, o Ambrosius =S).
...e a trilha sonora, vocês perguntam?
Rá, eu respondo. É ótima! Acho que é um dos melhores discos dos anos 80 do Bowie. O disco é a trilha sonora do filme, então por consequencia, há as músicas que o Bowie canta e as músicas de background (BG). Claro, as músicas de BG parecem mais jogo do Mega Drive, mas são ótimas. Aliás, quase esqueci. O Long Play não é exclusivamente de David. Trevor Jones, compositor de filmes, é quem fez as faixas de BG e a trilha de abertura (junto com David, letras do David, arranjo do Trevor).
Pronto, agora você tem por obrigação pelo menos ver (ou rever) o filme, clássico da infancia de muita gente e agora é clássico da minha adolescencia! O disco (vinil) você acha em qualquer sebo, só dar uma procurada, e é baratinho. O filme já é mais difícil, pois nas locadoras é duro de achar. O mais fácil é comprar mesmo, ou pegar emprestado de alguém (que é o meu caso!). Mas não deixe de ver (ou ouvir) o Labirinto e sua magia do tempo.
quinta-feira, 6 de julho de 2006
Fabulous Muscles - Xiu Xiu
Se você é fã do rock'n'roll tradicional ou tem problemas emocionais, não chegue nem perto do disco dessa banda fabulosa da Califórnia chamada Xiu Xiu (pronuncia-se Xu Xu. É, xuxu... sem piadas por favor). "Músculos Fabulosos" é um disco bem bizarro, com letras paranóicas e melodias absurdas, sem contar o vocalista Jamie Stewart que vai da loucura à mais doce e suave voz. Jamie não só é o vocalista como é o idealizador do Xiu Xiu, e após várias mudanças de line up, só Jamie é quem continua firme.
Xiu Xiu é estranho, é insano, é bizarro, mas vale muito a pena pra todos aqueles que querem sair da mediocridade do rock atual. Jamie diz ser influenciado pelas bandas inglesas de pós-punk como Cure e Joy Division (sempre eles), essa ultima sendo homenageada em duas música: na melhor cover da Ceremony que eu já ouvi na minha vida e na Ian Curtis Wishlist (essa segunda é beeeeeem estranha).
Mas vamos ao disco! O disco tem 3 tipos de música: As anti-pop (Suport Our Troops Oh!), as bizarras-indie (Bunny Gamer, Brian the Vampire) e as indies (Fabulous Muscles). O disco é baseado na percursão e instrumentos eletronicos, na faixa-título e em algumas faixas você encontra uma melodia no violão maravilhosa, e então você se depara com a letra bizarra. Como de costume, faixa a faixa:
1- Crank Heart: A faixa de abertura do disco, já mostra bem o que você vai encontrar no disco. Começa calma, ai ela dá uma parada e explode no refrão. Letra inteligente, música inteligente (Contando uma piada à seu filho/Ele não acha engraçado/"Nós iremos pega-lo despreparado/E se ele não usar cueca"...em inglês rima).
2- I Luv the Valley: A primeira música que eu ouvi do Xiu Xiu foi essa. Uma música um tanto quanto no estilo indie, com um riff potente e uma percursão tribal. Ele canta algumas frases em frances misturado com ingles ("Je t'aime the valley" ou "It's l'histroic de la famile"). A minha favorita do disco, seria a sua também.
3- Bunny Gamer (B): O coelho jogador. Uma música nos padrões do Xiu Xiu. Interessante, com letras como "Arrumando meu cabelo/Eu quero te impressionar/Hoje todo dia, ok".
4- Little Panda McElroy (B): Depois do coelho vem o PANDA! Essa tem uma melodia realmente triste, letra idem: "Eu posso parar de mentir/Posso parar de socar minha cara/Eu posso parar de roubar dinheiro/Posso parar de odiar meu coração/Eu posso/Por você".
5- Support Our Troops Oh! (Black Angels Oh!): Ah, essa aqui é estranha. Não há melodia, Jamie só recita a letra, que é direcionada a um assassino de uma garotinha de 4 anos. "...e você sabia/que o pai dela ia dizer pra você/'Por favor senhor, posso levar o corpo dela pra casa?'". E ele continua, falando que o assassino é um "babaca que era muito estupido e muito mesquinho" e "porque eu deveria me importar/Se voce for morto?". Pelo nome da música, eu suponho que seja algo a ver com a guerra do Iraque, ou algo assim.
6- Fabulous Muscles [Mama Black Widow Version]: "Quebrar minha cara/Foi o toque mais gentil que você me deu". É, e a música é realmente triste. Até agora não entendi se a letra é homossexual ou não ("Ajoelhando-se na carne familiar de agora/Do seu pênis deformado [????]). Em todo caso, a música é linda e a melodia é triste. E eu avisei que era bizarro. E isso lembra Lou Reed, não lembra?
7- Brian The Vampire: Pra quebrar todo o clima deprê da Fabulous Muscles, vem o Vampiro Brian. Tem bastante microfonia e sons eletronicos.
9- Clowne Towne: Uma melodia até que dançante, cantarolável, apesar das letras (de novo elas!). "Seu verdedeiro amor ficou tão bebada que ela não é capaz de pagar o aluguel/Ou manter suas palavras pra si mesma" e "O seu verdadeiro eu se tornou fraco, sozinho, e irritante/Um verdadeiro idiota ridiculo." Precisa falar alguma coisa?
10- Mike: E pra fechar com todo esse desespero, vem Mike. A letra é direcionada ao pai (de quem eu não sei). Bizarro, pra fechar bem o disco. A música é esparsa, sem melodia convencional.
Continua vivo? Parabéns. Apesar do desespero e sofrimento, a banda vale a pena. Porque? Porque é praticamente a salvação do rock ou seja lá o que existe hoje. É experimental, é diferente, é interessante, é ótimo! Em termos de "revolução", Xiu Xiu pode ser comparado ao Velvet Underground dos anos '00 (acredito eu). Posso estar exagerando, mas lembrem-se que o Velvet nunca fez sucesso e virou cult depois de muito tempo. E as letras do Velvet não são lá tão normais (vide Heroin e Sister Ray). Sei lá, é minha opinião própria pessoal (ha-ha-ha). Não acreditem em mim.
Copa do Mundo '06 - Post 3
Vamos ver no que vai dar essa copa.
Ah, prometo que hoje eu posto um review =P
terça-feira, 4 de julho de 2006
Copa do Mundo '06 - Post 2
Não perca os próximos capitulos dessa saga futebolistica.
{sem review hoje, to com preguiça hahahaha}
segunda-feira, 3 de julho de 2006
Psychocandy - Jesus and Mary Chain
O grupo ficou conhecido lá em Glasgow por fazerem set-lists de 10 minutos, tocar de costas para o publico sem falar com eles e por fazer aquela barulheira infernal de distorções. Geralmente os show acabavam com brigas, tumultos sempre por causa dos irmãos quebrarem os instrumentos no palco. Lembrem-se: isso é '84, '85. Após o lançamento dos singles "You Trip Me Up" e "Never Understand", eles lançaram seu primeiro Long Play, o Psychocandy. E é exatamente sobre ele que nós iremos comentar.
Se você quiser encher o saco do vizinho, existem quatro discos essenciais (e eu digo discos bons): White Light/White Heat do Velvet Underground; Funhouse dos Stooges (principalmente a L.A. Blues); Metal Machine Music do Lou Reed (esse pode encher até o seu saco) e o Psychocandy. Claro, o Psychocandy não é tão sujo quanto o White Light/White Heat mas por motivos de influencias: Beach Boys, Phil Spector e o próprio Velvet Underground no mesmo disco, na mesma banda. O disco é basicamente melodias extremamente pops com aquela parede de distorção por trás. Esse disco é extremamente influente pro Shoegazing (e pro disco que eu já comentei a três posts atrás, o Loveless). E o disco é simples, tem meia duzia de acordes, bateria percursiva a la Velvet e vocais melodiosos.
Um "defeito" do disco: É tudo igual! Não que isso prejudique o disco, pelo contrário. Mas é tudo igual. É como o The Fall, só que com menos fillers e mais músicas boas. Tanto que esse disco é um dos meus discos favoritos.
Faixa a Faixa:
1- Just Like Honey: tem uma melodia impressionante, com letras como "Comer todo o lixo foi a coisa mais dificil que eu já fiz por você".
2- The Living End: "Eu vou seguindo com a minha motocicleta. Eu vou seguindo com a minha motocicleta. Eu me sinto tão bem com minhas botas de couro. Eu me sinto tão bem com minhas botas de couro. Estou apaixonado por mim mesmo. Estou apaixonado por mim mesmo. Não há nada a não ser eu. Não há nada a não ser eu." Sem comentários!
3- Taste the Floor: 3 acordes e sujeira. Exemplo da parede sonoroa de ruidos contrastando com a melodia. "E todos os peixes se afogam". Letras mais ou menos, né.
4- The Hardest Walk: 3 acordes e sujeira. Mas é legal, apesar de ser igual a pelo menos umas outras três.
5- Cut Dead: Bom, exemplo do pop que o JAMC fazia. Meio dream pop/Shoegazing essa música.
6- In a Hole: 3 acordes e sujeira. "A grama é sempre mais verde no outro lado".
7- Taste of Cindy: rapidinha e bonitinha. 1'42", 3 acordes e Cindy.
8- Some Candy Talking [só no cd]: Essa tinha sido lançada num EP de mesmo nome e só entrou no lançamento do CD. Ótima música. Ela também está no disco "Barbed Wire Kisses" ('88), só de lados B e raridades
9- Never Understand: Lançado préviamente como single, essa é minha música favorita do disco. Rapidinha, letra direta pra alguém que nunca entende o compositor.
10- Inside Me: 3 acordes e sujeira. Outra que também é legal mas é igual a mais outras três.
11- Sowing Seeds: Essa tem um refrão um pouco diferente, ae! Mas como eu disse antes, o defeito é esse, músicas meio que repetidas.
12- My Little Underground: Essa é boa! Lembra Pós-Punk, Shoegazing e Beatles. Ótima melodia, ótima música. Dúvido que ela não entre na sua cabeça.
13- You Trip Me Up: O outro single que foi lançado antes do disco. Outra melodia que gruda mais que chiclete no cabelo.
14- Something's Wrong: Outra música que é parecida com mais umas três. Mas é boa. Bastante reverb (que eu amo =D) ecoando na voz do Jim!
15- It's So Hard: A que fecha! Bela linha de baixo, belo take de vocal, bela melodia.
Pegue já seu PSICODOCE! Prometo que não dá cárie.
=D
sábado, 1 de julho de 2006
Copa do Mundo '06 - Alemanha
(O quadrado mágico fez uma grande palhaçada no circo alemão!)
Animos exaltados, não há hora melhor de falar na copa do mundo (já que ela praticamente acabou de manhã pra mim!).
Eu estava torcendo pro vaidoso English Team (apesar de que bonitão só o Beckham, porque o Rooney e o goleiro Robinson...) e eles foram eliminados hoje cedo pela badalada esquadra lusitana. Fiquei mal, sinceramente. Nos penaltis é questão de sorte. Não gosto do Felipão, mas depois de hoje eu admito: é um ótimo técnico. Rooney foi expulso, quis jogar demais e jogou de menos. Beckham pelo que parece "pipocou". Crouch como sempre fez sua parte, grande (literalmente) pirulão inglês (sou fã desse cara)! O que mais há pra falar? Ah sim. O TIME INGLÊS PELO MENOS JOGOU ATÉ O FIM!
E o Brasil? Jogo medíocre por parte da seleção canarinho inteira. Parreira, Zagallo, Quadrado (mandrake) mágico. O ÚNICO que se salvou hoje foi Lúcio numa partida espetacular por parte dele (sem ele com certeza teriamos uma reprise da final de '98). Zidane e Henry, a dupla infernal (cuidado Portugal).
Alemanha passa pela Itália numa boa (acredito eu). E se não passar, ai é certeza de Portugal ser campeão mundial. Que zebra hein? Não acha que Portugal mereça? Olha só: 1ª fase pegou Irã, Angola e México. Até ai, ok. Oitavas pegou Holanda naquele jogo conturbadissimo (4 cartões vermelhos, 12 cartões amarelos) e passou. Hoje pegou o English Team de Beckham e Crouch e passou nos penalties. Não merece???
Bom, é isso, parabéns Brasil por ser uma merda de time mascarado. \0/
Portugal rumo ao campeonato mundial. Não estou torcendo pros lusitanos, mas depois de hoje eles merecem.
quinta-feira, 29 de junho de 2006
Human After All - Daft Punk
Daft Punk está tocando em minha casa, já dizia James Murphy do LCD Soundsystem (o primeiro cara a tocar Daft Punk pros rockeiros).
O Daft Punk é composto pelos franceses Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter, e eles são considerados uma das duplas de música eletrônica mais bem sucedidos da indústria musical, tanto em vendas e criticas. O duo não é brincadeira: apareceu em '94 com o single "The New Wave" e "Da Funk" (este ultimo aparece também no Long Play de estréia do duo, o Homework). Lançou 3 discos até agora (Homework, Discovery e Human After All), todos eles muito diferentes um do outro. O Homework é mais puxado pro Dance, sem muitas letras; o Discovery é praticamente um resgate do Synthpop, todo melodioso e é o que lançou o Daft Punk à estratosfera (literalmente com o video Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem, que depois eu comento); e esse que vai ser comentado aqui hoje que é o Human After All, que contém todos os elementos do Daft Punk mas com muito mais vocoders e efeitos e letras (mas não muitas). E mais pesado e repetitivo também.
As criticas do Human After All foram mistas, e todas notaram o tempo de gravação e de duração do disco (6 semanas e 45 minutos respectivamente), bem menores do que os outros dois discos. E muitos criticaram o fato das músicas serem um tanto quanto repetitivas. Mas como já disse o duo: "Nós acreditamos que Human After All fala por si só". Em '05 o disco chegou ao topo da Top de álbums eletrônicos e no 98º lugar nos 200+, tudo na Billboard. O disco é aquela coisa: guitarra, sintetisadores e bateria eletrônica bate-estaca, mas poucos conseguem fazer do bate-estaca algo realmente bom. E outro fato interessante do disco são os vocoders, que fazem papel de voz, baixo, guitarra e teclado. Se você não prestar muita atenção vai acabar achando que alguns riff são mesmo de guitarra.
Let's go, faixa a faixa como de costume:
1- Human After All: Os robôs são humanos afinal! Os vocoders estão a mil nessa faixa, assim como a guitarra. A base melódica é construida em vocoder e a música fica falando que sim, humanos afinal!
2- Prime Time of your Life: Música estranha, meia quebrada, falando do Horário Nobre da sua Vida. É a faixa menos dançante desse disco. O legal é o final da faixa, que vai aumentando de velocidade conforme o fim da faixa se aproxima. Dá uma sensação de violencia, impossivel de ser dançada. Já viu o clipe? É um dos mais legais e mais bizarros que eu já vi. [Clica no nome da música que voce vai ver o clipe no You Tube. Vou colocar na Robot Rock e na Technologic também]
3- Robot Rock: [Clica no nome e veja o clipe] Rock, Robot Rock! Lembra bastante uma faixa de Disco dos anos 70 versão robótica. Riff poderoso de guitarra, melodia incrivel de vocoders. Impossivel ficar parado ouvindo essa faixa.
4- Steam Machine: A única palavra cantada nos 5'22" de faixa é "Steam", numa voz sussurrada, como a própria palavra (Vapor). E a música é bem como o nome: é uma maquina a vapor dançante.
5- Make Love: Sim, robôs também fazem amor. E a música é literalmente pra isso: fazer amor. Não preciso dizer muita coisa, preciso?
6- The Brainwasher: Depois de fazer amor eles te fazem uma lavagem cerebral! The brainwasher tem um riff que me é extremamente familiar, só não sei onde eu o ouvi. Faixa bem nos moldes Industriais.
7- On/Off: Interlúdio de samplers de 0'19" de duração. Quase uma Don't Sit Down (do disco Space Oddity do David Bowie).
8- Television Rules the Nation: Quando eu ouvi essa faixa me lembrei do clipe da Prime Time of Your Life. Essa faixa seria uma mensagem pra todos que amam ficar vendo televisão. Ela manda na nação...
9- Technologic: [Clique e veja o clipe] Ah, a tecnologia é sensacional! E a letra dessa faixa é parecida com a da Eraser do Nine Inch Nails, só no imperativo. E o mais legal: Só coisas de tecnologia! Compre, Use, Quebre, Conserte, Jogue no Lixo, Mude, Dê um Upgrade e assim vai. O Riff principal da música é o Yeah! Preste atenção. Ah, curiosidade: No clipe, o robô-alien-bebê usado é a parte mecânica do Chucky, o boneco assassino. Sim, ele mesmo.
10- Emotion: E pra fechar bonito, robôs tem emoção! Que bonito! A faixa utiliza o Yeah! da Technologic. Faixa muito bonita. Acho que os robôs são humanos finalmente nessa faixa.
Tá esperando o que pra ir atrás do long play? Vai ter show deles em outubro no Tim Festival. Então, já vá se preparando. Junto com eles vai vir o Yeah Yeah Yeahs (quando eu ouvir o disco de estréia deles escreverei alguma coisa aqui sobre)
P.S: Ah, não esqueci do Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem (foto). O esquema desse filme é o seguinte: é a história de uma banda alien chamada Crescendolls que é raptada para a terra. E o melhor de tudo é que a trilha sonora é do Discovery (2º disco do Daft Punk). Cada faixa é um pedaço do filme, e 4 videoclips foram retirados do Interstella: One More Time, Aerodynamic, Digital Love e Harder, Better, Faster, Stronger. Os quatro clipes estreiaram no Toonami (da Cartoon Network) e na MTV. Do cachorro Charles (do clipe Da Funk e Fresh) aos aliens do Crescendolls e agora até o Chucky faz uma ponta nos clipes desses caras. Mais pra frente eu faço um review do Discovery e do Homework pra vocês.