segunda-feira, 31 de julho de 2006

EVOL - Sonic Youth

EVOLUÇÃO
(Os jazzistas frustrados de NYC)
Os jazzistas frustrados (como muitos dizem por ai) do Sonic Youth hoje estarão na berlinda aqui! E vos trago a resenha do meu disco favorito do Youth: EVOL. O casal 20 da música alternameba, Thurston Moore (guitarra e voz) e Kim Gordon (baixo e voz), mais Lee Ranaldo (guitarra) e Steve Shelley (batera) lançaram esse disco em Março de 1986 e é a transição do Sonic youth "No Wave" (um não-estilo musical) para o Sonic Youth que todos vocês deveriam conhecer (nunca ouviu Drunken Butterfly ou a 100% do disco Dirty? Acho que já ouviu sim!). O disco tem a atmosphera meio soturna (vamos dizer assim) com melodias pop e distorção/microfonia no talo (onde será que eu já fale sobre isso? hehehe). Ah, e o que dizer dessa capa? Parece uma garota que acabou de ser humilhada num daqueles bailes americanos de fomratura, sabe? Angustiante! E ai que tá a graça da minha interpretação pro nome do disco. Evol é Love ao contrario e assim eu imagino: porque a garota da capa está nesse estado? Porque ela se ferrou com o amor e agora ela precisa evoluir. Que nem eu!
Muitos acham que Sonic youth é grunge. Pois bem, eu desconsidero essa afirmação totalmente. Eles não eram de Seatle, e sim de Nova York. Eles tem muito a ver com a cena Grunge, mas não podem ser considerados dela. Pais do grunge? Bom, você que sabe. Mas nesse disco eu não vejo nenhum caminho que me diga que certa música tem a ver com o som grunge. É alternameba mesmo. Mas esqueçamos a babaquice e vamos ao que interessa.
Faixa a faixa (as usual):
1 - Tom Violence: Música melhor pra abrir um album? Várias, claro. Não é nenhuma Speed of Life ou Albatross mas dá pro gasto! Clima sombrio, parece que alguém vai saltar de tras de você e vai te esfaquear. Boa música pra trilha sonora... ótimo trabalho de melodias. E ótima letra: Tom Violence é um sonho saindo de uma garota.
2 - Shadow of Doubt: Ah, minha favorita. Esse riff de guitarra, essa voz sexy sussurrada de Kim Gordon pedindo pra que você a beije numa sombra de dúvida, apesar dela depois querer que tudo fosse um sonho. Os efeitos desse disco são ótimos, só um pouco diferentes do que eles fariam mais pra frente. Mas o Kim Gordon tem uma voz sexy, não tem?
3 - Star Power: Faixa pop, com vocal pop de Kim e riffs pops. Assim eu descreveria se a banda não fosse o Sonic Youth! Todo o trabalho de composição dessa faixa é impressionante. Note os pequenos detalhes na guitarra, os acordes, os sons. Faixa cantarolante ao extremo.
4 - In The Kingdom #19: Hm. Jazz Sonic youthesco. Lee Ranaldo que canta essa faixa. Uma faixa rocker, com um leve tempero de jazz e com molho de Velvet Underground. The Gift fez escola hein? Faixa legal.
5 - Green Light: Ouçam a batida hipnótica dessa faixa e o trabalho vocal de Thurston. É isso que separa os idiotas dos gênios: Quando você canta sobre uma luz verde e a música parece verde. Steve Shelley fez a lição de casa e consegue fazer uma batida tão hipnótica quanto a de Moe Tucker.
6 - Death to Our Friends: Faixa instrumental. Uma faixa comum do Sonic Youth, alternando momentos sutis com explosões furiosas.
7 - Secret Girls: Como eu amo a Kim Gordon! Letras non-sense, abstratas na voz de uma sereia que toca baixo. Essa faixa é interessante pelo fato de começar com alguns ruidos e então entra um piano e Kim cantando. Tem toda a tensão de ser "o garoto que aproveita a invisibilidade". Linda melodia.
8 - Marilyn Monroe: Ah, esses gritos no começo da música e esse efeito de guitarra! Marilyn Monroe poderia gostaria dessa música, acredito eu. É melancólica, com uma atmosfera de colina na beira do mar, sabe? Aqueles precipicios que se vê em filmes (mas ai eu percebi que é mais um clima de quarto fechado). E então parece que a insanidade dela vai crescendo e então vai desaparecendo. É a morte de Ms. Monroe.
9 - Expressway To Yr Skull / Madonna, Sean And Me / The Crucifixion of Sean Penn: Não, o nome inteiro não é as tres frases. As duas ultimas apareceram, mas não tenho certeza. O nome correto é Express to Yr Skull. Mas eles gostavam mesmo da Madonna hein? Sabiam que eles lançaram um disco sob o nome de Ciccone Youth (sendo que Ciccone se não estou errado é o nome ou sobrenome de madonna?). Mas o que eles querem mesmo é matar as garotas da califórnia e ir no expresso para teu crânio. Há até uma parte da música que me lembra um passeio num trem-fantasma de um sonho de Jack Kerouac. Faixa compridinha: 7m19seg, a maior do disco. Era ela que fechava o disco e na versão em vinil tinha aquele famoso efeito em que você grava o disco pra que ele fique repetindo (teóricamente) eternamente caso seu toca disco não volte a agulha automaticamente (O Metal Machine Music e o Sgt. Peppers se utilizam desse artificio). No vinil o tempo dessa faixa vem com o simbolo de infinito.
10 - Bubblegum: Essa faixa só aparece no cd, mas po, é uma das minhas favoritas. Thurston e Kim cantam essa (acredito eu). Músiqinha fácil de ser ouvida, muito legal.
E quando você menos espera, já era! O disco chega ao fim. É uma pena, disco rápidinho. De qualquer forma, uma obra prima do Sonic Youth. Não é nenhum Daydream Nation, mas po, é ótimo. Evolue (ou ame, se você percebeu o nome do disco).
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PS: Como sempre o blog começa a me enjoar...

Mas não tenho o que dizer. Só que eu terminei meu home-made EP e que logo estarei disponibilizando em CD. Com capa e tudo.

Voce pode ouvir minha "banda" no:
www.myspace.com/axisreverb


Sem review por um tempo, to meio de saco cheio e logo volto às aulas.

sábado, 22 de julho de 2006

NEU! 2 - NEU!

NOVO! NEW! NUEVO! NEU!
(O kung fu nunca mais foi o mesmo)
Se você já assistiu Kill Bill, você já ouviu pelo menos uma música dessa banda. O NEU! foi formado por dois ex-integrantes da maior banda de música eletronica que já surgiu na face da terra: Kraftwerk. Eles trabalharam no segundo album dos caras e então sairam da banda para formarem o NEU!. Eles são os alemães Klaus Dinger e Michael Rother. Sim, o duo simplesmente inventou a famosa motorik beat, aka bateria apache, que você ouve por ai e nem sabe... Bowie e PiL são dois exemplos de fãs da banda que se utilizaram da bateria apache (vide o Metal Box inteiro e a faixa Red Sails do disco Lodger do Bowie).
Esse disco que eu vou comentar aqui, o 2, foi lançado em 1973 e tem uma história curiosa: Eles fizeram o primeiro e conseguiram financiamento pro segundo, só que eles gastaram parte do dinheiro destinado ao estudio comprando instrumentos novos, e aí, no meio das gravações, o dinheiro acabou e eles tiveram que inventar um jeito de preencher o disco sem gastar nada... jogaram as duas músicas do single que eles lançaram em outubro do ano anterior e inventaram o remix e o scratch (você já vai entender porque)! O Lado A são as músicas que eles gravaram, o Lado B são as experiencias com rotação, fita, velocidade, etc e as duas do single...
Mas vamos lá, faixa a faixa:
1 - Für immer (Forever): Exemplo perfeito do krautrock do NEU!. Baixo fazendo o riff simples, guitarra pirando e bateria robótica. 11 minutos do mais puro krautrock. Daqui pra frente não te garanto mais nada.
2 - Spitzenqualität [Primeira qualidade]: Passado os 11 minutos da Für Immer, paramos na faixa de primeirissima qualidade que é a Spitzenqualität. Bateria assombrosa (no sentido literal da palavra), só alguns ruidos de guitarra ao fundo e a bateria apache de Dinger vai morrendo dos 2.30 até fim dos 3 minutos e 35 segundos de faixa. E tem mais, vamos lá.
3 - Gedenkminute (Für A + K) [1 minuto de silencio para A + K]: Sinos, sinos, chuva, sinos. Ah, e um ruido de vento... literalmente um minuto de silencio.
4 - Lila Engel (Lilac Angel): Bateria Apache a toda, alguns vocais (nada de letra pra vocês), guitarra e baixo tocando uma só nota. E assim vai pelos 4min e 37s de música, acelerando, ficando minimalista e explodindo em fúria, que provavelmente deixou Dinger sem folego depois da música. Isso é um proto punk de spitzenqualität.
5 - Neuschnee 78: Bem vindo ao lado B do disco. Primeiro "remix" do single Neuschnee/Super. Desse single eles fizeram todas as experiencias contidas no Lado B (exceto Cassetto, que é remix da Für Immer). Por falta de dinheiro pro estúdio (como eu disse anteriormente) eles pegaram um disco do single e começaram a "brincar" he he he. O single deles estava um pouquinho riscado, da pra notar que as vezes a música pula. Interessante. Ah, o número ao lado da música é o RPM em que a música foi tocada. Essa foi a 78 RPM, a Super 16 foi a 16 RPM.
6 - Super 16: A famosa música de Kung Fu que eu já disse antes pra vocês no post dos filmes de kung fu. Tarantino já usou. Esse remix ficou o mais penetrante, o mais animal (no sentido literal), o mais pesado. É música pra colocar em filme quando o psicopata vai andando pra matar alguém (assim como no filme "O Mestre da Guilhotina Voadora", que esse é o tema do vilão do filme). Recomendo pela curtição.
7 - Neuschnee [neve recém caida]: A versão normal do single. Uma faixa bem no estilo NEU! de ser, bateria minimalista, um riff de guitarra penetrante e relaxante. Bem ao modo de Dinger. No disco seguinte, o NEU! 75', haveria uma divisão na banda e o Lado A seria de músicas de Rother e o lado B seria de músicas de Dinger. Essa é um exemplo do Lado A, junto com a Gedenkminute.
8 - Cassetto: Essa faixa é interessante. Rother tinha um toca-fitas que estava quebrado e engolia as fitas. O duo resolveu ver o que aconteceria se tocassem uma de suas músicas nesse radio. O resultado é Cassetto, uma versão zumbi de Für Immer. O legal é ver como eles acabaram criando uma música assombrosa com apenas um radio quebrado e uma idéia.
9 - Super 78: Isso parece música de desenho animado. Mas é legal pra caramba. Os gritos de Rother parecem mesmo de desenho animado. Não dá nem tempo pra você pensar no que tá acontecendo que ela já acaba.
10 - Hallo Excentrico!: Essa é bizarra. Pra fazer esse clima na música foi preciso de um toca discos e um dedo... e voilá! Eles criaram o Scratch! Primitivo, mas é um scratch. Não tenho certeza, mas parece que eles usaram dois discos da música Neuschnee e ficaram rodando.
11 - Super: E essa é literalmente uma super faixa. Proto punk a moda de Dinger. Esse é um exemplo do lado B do próximo disco deles, o NEU! 75', como eu já expliquei antes. A linha de bateria é muito interessante, o baixo é simples e a guitarra fica naquele riff proto-punk. É minha faixa favorita do disco.

Não recomendo esse disco pra ouvintes de primeira viagem de NEU!. O primeiro disco é mais fácil para começar. Mas se você se sentir disposto, o NEU! 2 é um ótimo disco. Influenciou muita gente e eu ainda acredito que a música Incubation do Joy Division é uma tentativa de "copiar" o estilo do NEU!.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Considerações, Parte I

Depois de mais de uma semana sem postar, venho aqui para colocar minha opinião sobre o rock para vocês. Espero que gostem e entendam a coluna de hoje.
O Passado obscuro do Rock
(Rock will eat itself)

Novidade músical, divisores de águas, etc... Músicas que até então não existiam e que se tornam padrão. Esse é o assunto de hoje, pessoal que lê esse troço. Vou fazer minhas considerações sobre três discos que deviam estar em todas as prateleiras de quem curte a boa música. Todo fã de música alternameba (leia-se essas bandas novas como Franz Ferdinand ou bandas dos anos 80 como Joy Division, Bauhaus e etc.) devia ter. Sem esses três discos, tenha certeza que o rock não estaria na missa de sétimo dia ainda. Já teria virado poeira.

O primeiro é o Low, de David Bowie, que saiu em 1977. Todo aquele esquema Lado A, Lado B. Lado A são as rocker songs, impulsos sonicos de sintetizadores e aquela mixagem perfeita da bateria na sound and vision; o Lado B sendo músicas intimistas, introspectivas, soturnas e todos os adjetivos que você poderia usar se tratando de Joy Division ou The Cure (só pra constar: eu não uso tais adjetivos pra essas bandas, mas a imprensa e "fãs" em geral sim). São músicas com um novo alcance, um novo padrão, uma nova sonoridade. Junções, simplesmente. A+B+C=L. Junção do rock, krautrock, vanguarda eletronica e o pop. Junção do antigo para a criação de algo extremamente novo. O mundo seria diferente sem esse disco, pode ter certeza. Se Bowie cantou Let's Dance nos anos 80, agradeça a esse disco.

O segundo é Metal Box, do infame Public Image Ltd do senhor John Lydon, lançado em 1979,. Se Peter Hook hoje pode fazer suas piruetas no baixo com o New Order, é por causa do PiL e de seu baixista Jah Wobble. O PiL foi a primeira banda a realmente querer colocar o baixo onde ele deveria estar no rock: na frente. E esse disco é o exemplo perfeito disso. Os riffs de baixo desse disco são os mais bem estruturado e inteligentes que você provavelmente já ouviu. Se você não balançar a cabeça nem sentir vontade de dançar com esse disco, você tem problemas. O espirito do Metal Box pode ser definido pelo nome de uma faixa: Death Disco, ou Disco (Music) da Morte. Como disse um amigo meu: "Imagine John Travolta e Olivia Newton-John zumbis dançando naquele tablado dos embalos de sábado a noite, só que num cemitério daqueles de filmes". Bom, não com essas palavras, mas o sentido é esse. E o disco é assim. Joy Division talvez não fosse o mesmo sem esse grande album.

O terceiro é Amnesiac, do Radiohead, lançado em 2001. Bom, porque esse disco e não o Kid A? Ou o OK Computer? Kid A é muito bom, fiquei realmente em dúvida, mas apesar de toda a novidade, não se compara ao Amnesiac. OK Computer é chato e é a adolescencia do Radiohead acabando. O Kid A é a fase pós-adolescencia, dos 18 aos 20 e poucos. O Amnesiac sim, é o disco mais maturo que eles fizeram. E mais abrasivo, mais dificil de engolir. Abre com uma música bem a lá Kid A e fecha com uma música ao velho estilo cabaré, mas atualizado pra versão novo milênio. E no meio? Duas ou três baladas, experimentalismo com músicas invertidas, uma nova versão para uma música do Kid A e mais algumas músicas não-convencionais, mas nem tanto. Bem ao nome da primeira música, as faixas são "embaladas como sardinhas em uma lata amassada". É a evolução do garoto A. A única coisa que me deixa triste é que esse disco não virou padrão (nem o Kid A). Não virou padrão porque ninguém tem coragem de repetir isso. Não virou padrão porque ninguém vai botar a cara pra bater fazendo um disco assim. Não virou padrão porque parece que ninguém consegue fazer algo parecido diferente (se é que me entendem). É uma pena, pois eu acredito que esse deveria ser o futuro do cadaver do rock.

Mas ainda acredito que algum garoto com idéias na cabeça pode mudar o padrão, de novo. Como Ian Curtis fez, como Jim Morrison fez, como Kurt Cobain fez, como Thom Yorke tenta fazer. Mas isso é assunto pra outro post, os anti-heróis músicais que eu tanto gosto.

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Kung Fu Series, Part 1

IIIIIIIIIIIIIIÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
(efeitos sonoros toscos comandam!)



Hoje, povo que lê essa joça, vou falar de dois filmes que eu vi essa semana. Vocês gostam de Kung Fu? Filmes toscos mas ótimos? Violencia chinesa? Então você precisa ver esses dois filmes.
O primeiro que eu vou comentar se chama "O Mestre da Guilhotina Voadora" ("Master of the Flying Guillotine", aka "The One Armed Boxer vs. the Flying Guillotine", que em chinês é "Du bi quan wang da po xue di zi"). Esse filme é de 1975 e influenciou muita gente por ai, incluindo Quentin Tarantino (que usa até uma música do filme) e jogos de luta em geral (principalmente Street Fighter e Mortal Kombat, mais pra frente explico porque). O filme é uma continuação do filme One-Armed Boxer (não sei como se chama em português) sobre o Boxeador de Um Braço Só. O filme já começa com o velho cego Fung Shen Wu Chi, que é simplesmente o mestre da guilhotina voadora (vide foto). É muito bizarro essa cena inicial, mas o mais bizarro é que a música tema do Guilhotina é do NEU!. Cada vez que o chinês aparece, toca o famoso remix "Super 16" (o próximo review que eu fizer de disco será do NEU! 2, ai vocês entenderam porque remix). E é essa música que Quentin reutiliza no Kill Bill (não lembro onde, preciso rever o K.B.). No primeiro filme, o Boxeador mata dois discipulos do Guilhotina, e agora nesse filme o mestre da arma mais bizarra que eu já vi quer vingança! Então ele parte em busca do Boxeador de Um Braço Só... É um filme que garante boas risadas (se você souber ver) e boas cenas de ação. Claro, há os erros, comuns num filme chinês de 1975! Numa luta de um outro lutador sem um braço, você vê nitidamente o braço embaixo do lutador, e mesmo o Boxeador não escapa, você percebe o braço dele na altura da barriga, escondido. Garantia de gargalhadas, apesar do filme ser espetacular e muito bem escrito, com lutas e desfechos bem inteligentes. No meio do filme há um torneio de artes marciais, bem no estilo Dragon Ball, Mortal Kombat, etc., e nesse torneio existe dois personagens intrigantes: um é identico ao Dalshim do Street Fighter, com aquela habilidade de esticar os braços (muito bizarro, por ser um chinês disfarçado de indiano!) e o outro é parecido com o Raiden, só que é um pilantrão (Vence-sem-Faca Yakuma, qe no fim das contas vence com uma faca).
O mais interessante é o uso das músicas de duas bandas alemãs, o NEU! (como eu já citei antes) e o Kraftwerk. Sim, os deuses da música eletronica tem duas ou tres músicas deles no filme, todas do disco Autobahn. Extremamente bizarro!
O segundo filme que eu irei comentar se chama "A Fúria do Mestre" ("Rage of the Master"). De acordo com a capa do meu DVD, é o filme de kung fu mais violento que já produziram. Exageros a parte, o filme é realmente MUITO violento. Não tem tanto sangue, ninguém é cortado ao meio, mas o que morre de gente nesse filme nem Quetin Tarantino conseguiu repetir. Kill Bill é nitidamente inspirado numa cena mais ao final do filme, onde o herói luta num "bar" (que nesse caso, é mais ou menos um cassino chinês). Bom, vou avisar desde já que não me lembro dos nomes dos personagens, espero que vocês entendam meu resumo!
Bom, a história é a seguinte: Tinha uma escola de artes marciais, onde o pai da heroina era o dono. Pois bem, ai chegam os vilões que querem o lugar pra montar um cassino (como eu disse anteriormente), e vão tomar a força. Matam meio mundo, inclusive o pai e a mãe da heroina. Ela foge com o irmão e com mais dois discipulos do pai dela (um pai e filho). O tiozinho da a idéia de ir procurar o Herói do filme, que se recusa a ajudar por causa da mãe. Então alguns acontecimentos bizarros ocorrem no filme e no fim das contas a velha deixa o filho ajudar, mas os vilões acham e matam todo mundo, literalmente. Carnificina pura! Então o herói parte pra vingança (sempre ela) e mata todos os vilões. É nessa parte que a cena "Kill Bill" aparece. É um filme tosco, de 1975 também, mas é muito bom pra quem gosta de violencia, artes marciais e filmes toscos (como eu).
Bom, espero que tenham entendido meus resumos e espero também que você tenha se interesado pelos filmes. Lembre-se, é tosqueira pura, cenas ridiculas, dialogos sem nexo, mas pra quem gosta disso, são filmes perfeitos! E olha, baratinho comprar. R$9,90 no supermercado mais próximo de você.
P.S.: ITÁÁÁLIA TETRA CAMPEÃÃÃÃÃ! Parabéns à Azurra (extremamente atrasado =P)

sábado, 8 de julho de 2006

Labirinto - Jim Hensson (filme) / David Bowie (LP)

Hoggle, o matador de fadinhas!
(Onde estaria o Minotauro???)

David Bowie na telona? Sim! O grande trunfo do filme Labirinto, a magia do tempo é sem dúvida alguma nosso querido David Bowie.
O filme é de '86 e traz no elenco (além de David) Jennifer Connelly (ela fez recentemente Hulk e Réquiem para um Sonho) e os bonecos de Jim Henson. Sabe quem é Jim Henson? Além do diretor desse filme, ele é o cara que criou os MUPPETS! Sim, Caco o sapo é dele. E outra coisa que me impressionou também é o fato do roteiro ter sido escrito por Terry Jones, um dos integrantes do MONTY PYTHON (sim, aqueles ingleses insanos hahahaha), só que de acordo com o IBDM, o roteiro dele só foi utilizado até a hora da maçã (aliás, entrem no site, na página do Labirinto [clique aqui])! Ah, quase esqueci o mais importante: GEORGE LUCAS (é, o cara do Star Wars) é o produtor executivo (ou seja, o cara que patrocina, da a grana).

O filme é o seguinte: Sarah (Jennifer) é uma garota sonhadora que gosta de fantasiar a vida. A primeira cena é ela declamando uma parte do livro fvorito dela (que não por acaso se chama Labirinto e é sobre duendes). Só que ela tem um "problema": ela tem que cuidar de seu irmãozinho, Toby. Mas um dia ela se enche e pede para que os duendes levem seu irmãozinho. Nessa hora, eis que surge nosso amado David Bowie no papel de Jareth, o rei duende e fala pra Sarah que vai levar o pequeno Toby como um presente. E assim Sarah parte em busca de Toby por entre o Labirinto. E no caminho ela encontra vários obstaculos e 3 amigos: Hoggle, Ludo e Didymus (hahaha esse ultimo é demais! Bem a lá Muppets. Ah, ele tem um cachorro, o Ambrosius =S).
O filme é primariamente para crianças, mas juro pra vocês que é um filme maravilhoso. Sim, tem umas cenas meio toscas, a atuação de Jennifer não é 100%, mas no conjunto da obra ele é um filme divertido. Sessão da tarde total, vale a pena (mais ainda pelo Bowie com aquele cabelo hahaha).

Mas....


...e a trilha sonora, vocês perguntam?

Rá, eu respondo. É ótima! Acho que é um dos melhores discos dos anos 80 do Bowie. O disco é a trilha sonora do filme, então por consequencia, há as músicas que o Bowie canta e as músicas de background (BG). Claro, as músicas de BG parecem mais jogo do Mega Drive, mas são ótimas. Aliás, quase esqueci. O Long Play não é exclusivamente de David. Trevor Jones, compositor de filmes, é quem fez as faixas de BG e a trilha de abertura (junto com David, letras do David, arranjo do Trevor).
Faixa a Faixa: =D
1- Opening Titles Including Underground: É a música de abertura do filme, incluindo algumas linhas da Underground. "Não me diga que a verdade dói, garotinha/Porque dói como o inferno". Belas letras para um filme pra crianças!
2- Into the Labyrinth: Instrumental mega-drive!
3- Magic Dance: Do you remind me of the baby! Rá, duvido que você não se sinta num dia ensolarado cantarolando essa música sobre poder do vudu e magias com rabinhos de cachorrinhos e lesmas e caracóis.
4- Sarah: Outra instrumental mega-drive BG.
5- Chilly Down: Você já viu o filme? Então não vai se esquecer da cena dos duendes loucos que
ficam trocando de cabeça hahahaha Ótima música!
6- Hallucination: É mais uma instrumental Mega-Drive BG, mas no final há um preview da As the World Falls Down. Essa música aparece na hora que a Sarah come a maçã! (Estraguei o filme, será? =S)
7- As the World Falls Down: DUVIDO! Eu repito: DUVIDO que você nunca tenha ouvido essa música. Pode não lembrar, mas já ouviu! Linda música de amor! Tem fã de Bowie que não gosta, mas eu adoro (por motivos que prefiro guardar pra mim)!
8- The Goblin Battle: Essa é minha BG favorita! Essa é mega-drive total!
9- Within You: Ah, essa é outra cena memoravel do filme, Jahret fazendo seus malabares e cantando. E o Toby só fugindo! 10- Thirteen O'Clock: Outra BG mega-drive. Essa aparece um pouco antes do final do filme, na hora que Sarah conversa com Jahret. Se você viu o filme, vai entender o porque do nome da música ser 13.00
11- Home at Last: Êêêê! Home at last! Essa aparece na hora que Sarah retorna pra casa (dããã, num é óbvio?).
12- Underground: Final feliz, todo mundo feliz, Jim Henson e David Bowie felizes. Música maravilhosa, toca no final do filme e no final do disco, claro!

Pronto, agora você tem por obrigação pelo menos ver (ou rever) o filme, clássico da infancia de muita gente e agora é clássico da minha adolescencia! O disco (vinil) você acha em qualquer sebo, só dar uma procurada, e é baratinho. O filme já é mais difícil, pois nas locadoras é duro de achar. O mais fácil é comprar mesmo, ou pegar emprestado de alguém (que é o meu caso!). Mas não deixe de ver (ou ouvir) o Labirinto e sua magia do tempo.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Fabulous Muscles - Xiu Xiu

Jamie Stewart, the Vampire
(bizarrices e experimentações ainda existem!)


Se você é fã do rock'n'roll tradicional ou tem problemas emocionais, não chegue nem perto do disco dessa banda fabulosa da Califórnia chamada Xiu Xiu (pronuncia-se Xu Xu. É, xuxu... sem piadas por favor). "Músculos Fabulosos" é um disco bem bizarro, com letras paranóicas e melodias absurdas, sem contar o vocalista Jamie Stewart que vai da loucura à mais doce e suave voz. Jamie não só é o vocalista como é o idealizador do Xiu Xiu, e após várias mudanças de line up, só Jamie é quem continua firme.

Xiu Xiu é estranho, é insano, é bizarro, mas vale muito a pena pra todos aqueles que querem sair da mediocridade do rock atual. Jamie diz ser influenciado pelas bandas inglesas de pós-punk como Cure e Joy Division (sempre eles), essa ultima sendo homenageada em duas música: na melhor cover da Ceremony que eu já ouvi na minha vida e na Ian Curtis Wishlist (essa segunda é beeeeeem estranha).

Mas vamos ao disco! O disco tem 3 tipos de música: As anti-pop (Suport Our Troops Oh!), as bizarras-indie (Bunny Gamer, Brian the Vampire) e as indies (Fabulous Muscles). O disco é baseado na percursão e instrumentos eletronicos, na faixa-título e em algumas faixas você encontra uma melodia no violão maravilhosa, e então você se depara com a letra bizarra. Como de costume, faixa a faixa:

1- Crank Heart: A faixa de abertura do disco, já mostra bem o que você vai encontrar no disco. Começa calma, ai ela dá uma parada e explode no refrão. Letra inteligente, música inteligente (Contando uma piada à seu filho/Ele não acha engraçado/"Nós iremos pega-lo despreparado/E se ele não usar cueca"...em inglês rima).

2- I Luv the Valley: A primeira música que eu ouvi do Xiu Xiu foi essa. Uma música um tanto quanto no estilo indie, com um riff potente e uma percursão tribal. Ele canta algumas frases em frances misturado com ingles ("Je t'aime the valley" ou "It's l'histroic de la famile"). A minha favorita do disco, seria a sua também.

3- Bunny Gamer (B): O coelho jogador. Uma música nos padrões do Xiu Xiu. Interessante, com letras como "Arrumando meu cabelo/Eu quero te impressionar/Hoje todo dia, ok".

4- Little Panda McElroy (B): Depois do coelho vem o PANDA! Essa tem uma melodia realmente triste, letra idem: "Eu posso parar de mentir/Posso parar de socar minha cara/Eu posso parar de roubar dinheiro/Posso parar de odiar meu coração/Eu posso/Por você".

5- Support Our Troops Oh! (Black Angels Oh!): Ah, essa aqui é estranha. Não há melodia, Jamie só recita a letra, que é direcionada a um assassino de uma garotinha de 4 anos. "...e você sabia/que o pai dela ia dizer pra você/'Por favor senhor, posso levar o corpo dela pra casa?'". E ele continua, falando que o assassino é um "babaca que era muito estupido e muito mesquinho" e "porque eu deveria me importar/Se voce for morto?". Pelo nome da música, eu suponho que seja algo a ver com a guerra do Iraque, ou algo assim.

6- Fabulous Muscles [Mama Black Widow Version]: "Quebrar minha cara/Foi o toque mais gentil que você me deu". É, e a música é realmente triste. Até agora não entendi se a letra é homossexual ou não ("Ajoelhando-se na carne familiar de agora/Do seu pênis deformado [????]). Em todo caso, a música é linda e a melodia é triste. E eu avisei que era bizarro. E isso lembra Lou Reed, não lembra?

7- Brian The Vampire: Pra quebrar todo o clima deprê da Fabulous Muscles, vem o Vampiro Brian. Tem bastante microfonia e sons eletronicos.
8- Nieces Pieces [Boat Knife Version]: Essa sim é uma porrada no queixo. Procure a letra inteira.

9- Clowne Towne: Uma melodia até que dançante, cantarolável, apesar das letras (de novo elas!). "Seu verdedeiro amor ficou tão bebada que ela não é capaz de pagar o aluguel/Ou manter suas palavras pra si mesma" e "O seu verdadeiro eu se tornou fraco, sozinho, e irritante/Um verdadeiro idiota ridiculo." Precisa falar alguma coisa?

10- Mike: E pra fechar com todo esse desespero, vem Mike. A letra é direcionada ao pai (de quem eu não sei). Bizarro, pra fechar bem o disco. A música é esparsa, sem melodia convencional.



Continua vivo? Parabéns. Apesar do desespero e sofrimento, a banda vale a pena. Porque? Porque é praticamente a salvação do rock ou seja lá o que existe hoje. É experimental, é diferente, é interessante, é ótimo! Em termos de "revolução", Xiu Xiu pode ser comparado ao Velvet Underground dos anos '00 (acredito eu). Posso estar exagerando, mas lembrem-se que o Velvet nunca fez sucesso e virou cult depois de muito tempo. E as letras do Velvet não são lá tão normais (vide Heroin e Sister Ray). Sei lá, é minha opinião própria pessoal (ha-ha-ha). Não acreditem em mim.
Bom, como eu sei que você não conhecia o Xiu Xiu, espero que você tenha se sentido motivado a ir atrás dessa banda. =D
Go soulseeking!

Copa do Mundo '06 - Post 3

Itália x França na final da copa. Que coisa!




Vamos ver no que vai dar essa copa.

Ah, prometo que hoje eu posto um review =P

terça-feira, 4 de julho de 2006

Copa do Mundo '06 - Post 2

Itália na final, ganhando da dona da casa, a Alemanha. Será que Portugal consegue passar pelos franceses? Igualdade, Liberdade e Fraternidade que o digam.
Não perca os próximos capitulos dessa saga futebolistica.


{sem review hoje, to com preguiça hahahaha}

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Psychocandy - Jesus and Mary Chain

Psicodoce
(Uma "bad trip" aos moldes do Velvet Underground)
Você gosta de ação? Microfonia? Irmãos escoceses briguentos? Jaquetas de couro e óculos? Bem vindo ao mundo do Jesus And Mary Chain.
A banda consiste basicamente nos irmãos Jim e William Reid, sendo que nesse disco também tem Douglas Hart no baixo e Bobby Gillespie (front man do Primal Scream, se mantinha nas duas bandas até que decidiu seguir com o Primal Scream) na bateria.

O grupo ficou conhecido lá em Glasgow por fazerem set-lists de 10 minutos, tocar de costas para o publico sem falar com eles e por fazer aquela barulheira infernal de distorções. Geralmente os show acabavam com brigas, tumultos sempre por causa dos irmãos quebrarem os instrumentos no palco. Lembrem-se: isso é '84, '85. Após o lançamento dos singles "You Trip Me Up" e "Never Understand", eles lançaram seu primeiro Long Play, o Psychocandy. E é exatamente sobre ele que nós iremos comentar.

Se você quiser encher o saco do vizinho, existem quatro discos essenciais (e eu digo discos bons): White Light/White Heat do Velvet Underground; Funhouse dos Stooges (principalmente a L.A. Blues); Metal Machine Music do Lou Reed (esse pode encher até o seu saco) e o Psychocandy. Claro, o Psychocandy não é tão sujo quanto o White Light/White Heat mas por motivos de influencias: Beach Boys, Phil Spector e o próprio Velvet Underground no mesmo disco, na mesma banda. O disco é basicamente melodias extremamente pops com aquela parede de distorção por trás. Esse disco é extremamente influente pro Shoegazing (e pro disco que eu já comentei a três posts atrás, o Loveless). E o disco é simples, tem meia duzia de acordes, bateria percursiva a la Velvet e vocais melodiosos.

Um "defeito" do disco: É tudo igual! Não que isso prejudique o disco, pelo contrário. Mas é tudo igual. É como o The Fall, só que com menos fillers e mais músicas boas. Tanto que esse disco é um dos meus discos favoritos.

Faixa a Faixa:

1- Just Like Honey: tem uma melodia impressionante, com letras como "Comer todo o lixo foi a coisa mais dificil que eu já fiz por você".

2- The Living End: "Eu vou seguindo com a minha motocicleta. Eu vou seguindo com a minha motocicleta. Eu me sinto tão bem com minhas botas de couro. Eu me sinto tão bem com minhas botas de couro. Estou apaixonado por mim mesmo. Estou apaixonado por mim mesmo. Não há nada a não ser eu. Não há nada a não ser eu." Sem comentários!

3- Taste the Floor: 3 acordes e sujeira. Exemplo da parede sonoroa de ruidos contrastando com a melodia. "E todos os peixes se afogam". Letras mais ou menos, né.

4- The Hardest Walk: 3 acordes e sujeira. Mas é legal, apesar de ser igual a pelo menos umas outras três.

5- Cut Dead: Bom, exemplo do pop que o JAMC fazia. Meio dream pop/Shoegazing essa música.

6- In a Hole: 3 acordes e sujeira. "A grama é sempre mais verde no outro lado".

7- Taste of Cindy: rapidinha e bonitinha. 1'42", 3 acordes e Cindy.

8- Some Candy Talking [só no cd]: Essa tinha sido lançada num EP de mesmo nome e só entrou no lançamento do CD. Ótima música. Ela também está no disco "Barbed Wire Kisses" ('88), só de lados B e raridades

9- Never Understand: Lançado préviamente como single, essa é minha música favorita do disco. Rapidinha, letra direta pra alguém que nunca entende o compositor.

10- Inside Me: 3 acordes e sujeira. Outra que também é legal mas é igual a mais outras três.

11- Sowing Seeds: Essa tem um refrão um pouco diferente, ae! Mas como eu disse antes, o defeito é esse, músicas meio que repetidas.

12- My Little Underground: Essa é boa! Lembra Pós-Punk, Shoegazing e Beatles. Ótima melodia, ótima música. Dúvido que ela não entre na sua cabeça.

13- You Trip Me Up: O outro single que foi lançado antes do disco. Outra melodia que gruda mais que chiclete no cabelo.

14- Something's Wrong: Outra música que é parecida com mais umas três. Mas é boa. Bastante reverb (que eu amo =D) ecoando na voz do Jim!

15- It's So Hard: A que fecha! Bela linha de baixo, belo take de vocal, bela melodia.




Pegue já seu PSICODOCE! Prometo que não dá cárie.
=D

sábado, 1 de julho de 2006

Copa do Mundo '06 - Alemanha

FUSSBALL-WELTMEISTERSCHAFT '06
(O quadrado mágico fez uma grande palhaçada no circo alemão!)

Animos exaltados, não há hora melhor de falar na copa do mundo (já que ela praticamente acabou de manhã pra mim!).

Eu estava torcendo pro vaidoso English Team (apesar de que bonitão só o Beckham, porque o Rooney e o goleiro Robinson...) e eles foram eliminados hoje cedo pela badalada esquadra lusitana. Fiquei mal, sinceramente. Nos penaltis é questão de sorte. Não gosto do Felipão, mas depois de hoje eu admito: é um ótimo técnico. Rooney foi expulso, quis jogar demais e jogou de menos. Beckham pelo que parece "pipocou". Crouch como sempre fez sua parte, grande (literalmente) pirulão inglês (sou fã desse cara)! O que mais há pra falar? Ah sim. O TIME INGLÊS PELO MENOS JOGOU ATÉ O FIM!

E o Brasil? Jogo medíocre por parte da seleção canarinho inteira. Parreira, Zagallo, Quadrado (mandrake) mágico. O ÚNICO que se salvou hoje foi Lúcio numa partida espetacular por parte dele (sem ele com certeza teriamos uma reprise da final de '98). Zidane e Henry, a dupla infernal (cuidado Portugal).

Alemanha passa pela Itália numa boa (acredito eu). E se não passar, ai é certeza de Portugal ser campeão mundial. Que zebra hein? Não acha que Portugal mereça? Olha só: 1ª fase pegou Irã, Angola e México. Até ai, ok. Oitavas pegou Holanda naquele jogo conturbadissimo (4 cartões vermelhos, 12 cartões amarelos) e passou. Hoje pegou o English Team de Beckham e Crouch e passou nos penalties. Não merece???


Bom, é isso, parabéns Brasil por ser uma merda de time mascarado. \0/



Portugal rumo ao campeonato mundial. Não estou torcendo pros lusitanos, mas depois de hoje eles merecem.